quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Contra olho-gordo, inveja e afins



Amuletos, mantras e proteções


Carrego minhas defesas
em densas esferas de energia.
Alhos, carrancas e pimenta
fazem peso pra essa poesia.

Contra todo mal olhado:
de sal grosso um punhado.

De Miró, uso o mantra:
“Vá pro fundo do mar,”
e esqueça minhas plantas.

Protegido por elementais,
nada penetra em meus canais.

(David Henrique)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

18/02



Dezoito do dois

Em um mês se passa uma vida.
Ou várias vidas.
Vividas ou párias.

Mas que seja tida,
linda, ou ávida.

Como qualquer partida
que anseia a chegada.

Como uma medida
que não dosa nada.

A dor não sentida,
da cor enxergada.

A força contida
sendo libertada.

A união que cita
a palavra guardada.

A impressão que fica
da história gravada.

A sensação lida
na memória fi(n)cada.

O sentimento que grita:
Vamos de mãos dadas.



Uma flor de amor

Foste uma luz vinda do nada
trazendo pedaços do sol.
Iluminou minha jornada,
não deixou mais eu viver só.

Tu és um presente divino
enviado por anjos e deuses;
nossas almas já se conhecem,
devem ter se unido outras vezes.

Permaneces o quanto quiseres
és livre, como o que sentimos.

Não pareces outras mulheres
que andaram em meu destino
sem gozar a intensidade
do que eu chamara saudade.

(David Henrique)