Pela
poesia longe das gaiolas,
pela
poesia que cospe fogo,
pela
poesia que traz radiolas,
pela
poesia que traz o novo.
Pela
poesia dita nos bares,
pela
poesia que parece míssil.
Pela
poesia que vaga nos ares,
pela
poesia que não é difícil.
Pela
poesia sem ditadores,
pela
poesia sem impostores
pela
poesia sem panelinhas.
Pela
poesia que é pela poesia
e
não está participando de rankings,
meu grito é
pela poesia de todos os dias.
(David Henrique)
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