Enfrento
correntes de ódio
que
querem me destruir
ou
plantar ódio em mim.
Prefiro
ópio,
ou
qualquer coisa
que
venha a somar
nesta dança de nuvens
onde
resistem
meus
sonhos.
Me
faço fogo
dentro
do frio.
Posso
morrer congelado,
derretido,
asfixiado,
ou
mesmo partido
nos
mil pedaços,
mas
resisto e persigo
meus
próprios rastros.
No
bombardeio e na desordem
escondo-me
sobre os escombros,
para
ressurgir como fênix
trazendo
restos mortais
– nos
ombros.
David Henrique
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